#8M: Mulheres no Direito

Elas já ocupam quase 50% da advocacia brasileira, mas isso não significa que a discriminação passe despercebida quando se trata de ocupar postos de liderança, principalmente na OAB.

 

Neste dia 8 de março, queremos enfatizar as questões de luta e resistência, quebrando o paradigma de “flores e parabéns”. Ser mulher, ainda que nos dias de hoje, continua não sendo tarefa das mais fáceis. Pensando nisso, e com o objetivo de dar visibilidade à causa, listamos 8 mulheres no Direito que não são meras espectadoras: elas fizeram e ainda fazem acontecer.

 

#1. Isabela Medeiros: Doutoranda e mestre pela UFSC, Isabela é também professora do curso de graduação e pós-graduação da Faculdade Cesusc. Ganhou notoriedade por defender o caso de uma transexual agredida em um shopping de Florianópolis que tentara usar o banheiro feminino. Desde então, é lembrada por uma posição política marcadamente a favor da diversidade e da inclusão.


#2. Claudia Regina Nichnig: membro da Comissão da Mulher Advogada, Claudia vem discutindo ao longo da sua carreira questões da violência contra a mulher. Doutora em Ciências Humanas e pós em Antropologia, é também uma das únicas mulheres a ocupar uma posição de destaque na OAB de Santa Catarina, na Comissão da Mulher Advogada.

#3. Maria Immaculada Xavier da Silveira: primeira mulher bacharel em Direito inscrita na OAB/SP. Nascida em 1900, a primeira advogada do estado de São Paulo destacava-se por sua aptidão para conferências e fluência nas línguas francesa, inglesa e alemã.

#4. Ellen Gracie Northfleet: jurista e magistrada brasileira, foi ministra do Supremo Tribunal Federal de 2000 a 2011, sendo a primeira mulher a ocupar esse cargo.

#5. Ana Paula Martinez: eleita a melhor advogada do mundo em 2016, Ana Paula impressiona por seu currículo acadêmico, com passagens pela USP e Harvard. É especialista em Direito Concorrencial.

#6. Gislaine Nunes: conhecida como “doutora das chuteiras”, Gislaine é o terror dos clubes de futebol. Já advogou para mais de 500 jogadores durante sua carreira, e um de seus trunfos foi a desvinculação de Ronaldinho Gaúcho ao Flamengo. Ameaçada de morte várias vezes por sua ousadia e coragem num universo predominantemente machista, a advogada hoje investe grande parte de seu patrimônio em segurança pessoal.

#7. Daniela Félix: militante de Direitos Humanos e mestre em Direito pela UFSC na área da Criminologia Crítica. Atua no campo da Advocacia Popular e coordena a A-GRUPA, grupo de estudos sobre gênero da Faculdade Cesusc.

#8. Márcia Machado Melaré: foi uma das advogadas brasileiras que recebeu o Prêmio Maria Immaculada Xavier da Silveira, conferido às mulheres advogadas que deram importantes contribuições à profissão.

Essas foram as nossas escolhidas, mas há muitas outras profissionais em destaque no mercado de trabalho jurídico. Uma sociedade com participação mais ativa da mulher é uma sociedade que prioriza igualdade, democracia e fraternidade.

Agora conta pra nós: quem você destacaria? Quem está faltando nessa lista?

 

Vamos crescer esta lista e dar visibilidade a quem merece!

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